A respeito das últimas notícias veiculadas na imprensa sobre a mudança na administração da Sala Minas Gerais e Mineiraria e, principalmente, sobre os possíveis reflexos na programação e mesmo na continuidade da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, e tendo em vista as declarações desencontradas de parte a parte, o SINDMUSI-MG vem a público se manifestar.
O Sindicato tem, como entidade representativa da categoria musical, preocupação constante com o trabalho, empregos, salário/remuneração e condições de trabalho de todos os seus representados, o que inclui, obviamente, os trabalhadores músicos da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais.
Como entidade do setor cultural, tem também preocupação com os rumos da gestão da cultura em nosso estado (no que tange à música de maneira especial) em todos os seus aspectos.
O permanente estado de precarização com o qual convive outro complexo cultural gerido pelo estado, a Fundação Clóvis Salgado, que abriga a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, o Coral Lírico de Minas Gerais e o Centro de Formação Artística (CEFART), chegou à outra instituição (Sala Minas Gerais), o que nos causa grande preocupação.
As incertezas geradas pela situação de impasse prejudicam diretamente os músicos da Orquestra, colocados em um ambiente de insegurança em relação à continuidade do trabalho e possíveis mudanças em suas condições, bem como afeta toda a sociedade, esta sim que, ávida por cultura e arte, tem comparecido em grande número na programação de ambas as casas.
Em vista disso, o Sindicato reafirma seu compromisso com toda a classe musical e oferece seu total apoio à defesa dos interesses dos músicos da Filarmônica de Minas Gerais.
SINDICATO DOS MÚSICOS PROFISSIONAIS DE MINAS GERAIS
