ESTAMOS CHEGANDO

“Foi nos bailes da vida ou num bar em troca de pão que muita gente boa pôs o pé na profissão de tocar um instrumento e de cantar. Não importando se quem pagou quis ouvir. Foi assim”. Pois é, somos nós, estes tocadores, trovadores, aqueles que alegram as noites, os teatros, as casas, os salões, a festa. Para nós, “a vida é amiga da arte, é a parte que o sol me ensinou”. Somos nós quem trazemos aquele afago aos ouvidos, aquela esperança, aquela alegria. E também somos nós quem alimentamos as rádios, damos vida aos filmes e às propagandas de TV. Criaturas desgarradas sem senhor, mas à mercê de tantos senhores. Sim, a gente sabe que “prô cantador i violero, só há treis coisas neste mundo vão: Amô, furria, viola, nunca dinheiro. Viola, furria, amor, dinheiro não”. Mas não se trata disso. Trata-se de sobrevivência, dos nossos direitos. Para não ficar naquela história do “tal ditado, como é? Festa acabada, músicos a pé, músicos a pé, músicos a pé!”, aqui estamos nós, do SindMusi MG, Sindicato dos Músicos Profissionais de Minas Gerais, com sua nova diretoria que tomou posse no dia 31 de outubro de 2017, após décadas de pausa nesta pauta musical sindical. E aqui apresentamos a edição número 1 deste jornal, trazendo nossas ações, nosso pensamento, revigorando os ideais e a luta pelos direitos e necessidades desta categoria imensa, com tantas diferenças e, certamente, a maioria sem direitos garantidos. Viemos para trazer a consciência de nossa importância e é nosso ideal fazer deste sindicato a casa de todos nós. Sejam bem-vindos, precisamos de todos!

E no mais, “pra todo aquele que só fala que eu não sei viver, vai lá em casa numa visitinha, que o verso ou no reverso da vida inteirinha, há de encontrar-me num cateretê”.

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